- 15 de outubro de 2025
Pará inaugura Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia e consolida liderança global no setor
Com investimento superior a R$ 300 milhões, o Pará inaugurou o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, em Belém, um espaço que já nasce como o maior polo de bioeconomia da América Latina e o único parque tecnológico do mundo estruturado para transformar o potencial da floresta amazônica em inovação, negócios sustentáveis e impacto social.
Instalado nos Armazéns 5 e 6 do Complexo Porto Futuro, o parque ocupa 6 mil metros quadrados e integra o Plano Estadual de Bioeconomia (PEB). O espaço foi projetado para conectar ciência, tecnologia e saberes tradicionais, criando um ecossistema voltado à geração de produtos e serviços de alto valor agregado a partir da biodiversidade amazônica.
Para Camille Bemerguy, Secretária Adjunta de Bioeconomia da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a entrega representa um marco para o desenvolvimento sustentável do estado.
“O Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia posiciona o Pará na vanguarda da inovação sustentável, unindo ciência, tecnologia e saberes tradicionais para transformar a biodiversidade em negócios de alto valor agregado. Ele inaugura um novo capítulo na história do estado, colocando a inovação no coração das políticas de desenvolvimento socioeconômico e ambiental. Aqui, ideias se tornam soluções, negócios geram impacto e a floresta em pé passa a ser sinônimo de prosperidade. O Pará está pronto para liderar a bioeconomia como agenda econômica e estratégia de longo prazo”, afirmou.
Durante a cerimônia, o governador Helder Barbalho conduziu uma visita ao Laboratório-Fábrica, espaço dedicado à transformação de insumos da floresta em alimentos, cosméticos e químicos finos. Ele destacou que o estado já colhe resultados concretos dessa política.
“Em 2019, tínhamos apenas 200 negócios de bioeconomia. Hoje são 800. Este parque é a materialização da estratégia de transformar a biodiversidade em riqueza, com tecnologia de ponta e oportunidades para quem vive da floresta”, ressaltou o governador.
Estrutura do Parque
Armazém 5 – Centro de Negócios: abriga coworkings, incubadoras, aceleradoras, showroom de inovação, fundos de investimento, lounge para eventos e o Balcão Único, que conecta empreendedores a soluções tecnológicas. O espaço também conta com o Centro de Sociobioeconomia, que inclui o Laboratório Vivo, voltado à cocriação entre comunidades, startups e pesquisadores e a Escola de Saberes da Floresta, dedicada à valorização dos conhecimentos tradicionais e à formação técnica. No mesmo ambiente, o Centro de Gastronomia Social transforma a culinária amazônica em vitrine da sociobiodiversidade.
Armazém 6 – Centro de Inovação: concentra o Laboratório-Fábrica, uma planta-piloto de Pesquisa & Desenvolvimento equipada para testes de produção em escala. O espaço conecta a rede de laboratórios parceiros ao setor produtivo e apresenta o Showroom de Inovação, vitrine de tecnologias verdes e novos produtos voltados a investidores e compradores.
O Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia é fruto de uma parceria entre o Governo do Pará e a Vale, dentro do programa Estrutura Pará.