- 10 de novembro de 2025
Suspeito de integrar facção criminosa morre em confronto com a Polícia Civil em Belém
Um homem suspeito de integrar uma organização criminosa morreu na manhã desta segunda-feira (10), em Belém, após reagir a uma abordagem policial. O suspeito foi identificado como Matias Santos França, conhecido como “MT”, apontado como um dos autores do ataque a tiros contra o Centro de Treinamento Rayssa Lima, ocorrido em junho deste ano, no bairro do Mangueirão.
De acordo com as investigações, Matias também seria responsável pela cobrança de “taxas do crime” a comerciantes e empresários na região da Cabanagem, onde exercia a função de “disciplina” dentro da facção. Ele era considerado um dos principais articuladores das ações do grupo criminoso naquela área e teria ligação direta com “LK”, outro integrante da facção morto durante uma operação no morro do Alemão, no Rio de Janeiro.
A ação policial foi coordenada pela Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC), vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), sob o comando do delegado Augusto Potiguar.
Segundo o delegado, as forças de segurança seguem atuando de forma contínua contra o avanço de facções no estado.
“O combate às organizações criminosas será firme e ininterrupto. Não haverá espaço para a atuação desses grupos no Pará”, afirmou Potiguar.
As equipes da DRFC se deslocaram até o bairro da Cabanagem para cumprir um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara de Combate ao Crime Organizado, com parecer do GAECO (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público do Pará.
Durante a tentativa de cumprimento do mandado, o investigado teria reagido à abordagem e disparado contra os policiais, que revidaram. Matias foi atingido, chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
As investigações continuam para identificar e prender outros integrantes da organização criminosa que atuam na cobrança ilegal de valores e em crimes de extorsão na Região Metropolitana de Belém e em outras cidades do Pará.