• 28 de outubro de 2025

Menino encontrado morto em mala acende na memória outras brutalidades contra crianças no Pará

Reprodução: Redes sociais

O assassinato do menino encontrado dentro de uma mala, em frente ao cemitério da Marambaia, reacende na memória outros casos chocantes ocorridos no Pará. Os homicídios de crianças mais perturbadores foram no caso dos meninos emasculados em Altamira, ocorridos entre 1989 e 1993.

Os garotos muito pobres, com idade entre 8 e 14 anos, foram sequestrados, torturados, mortos e tiveram seus órgãos genitais mutilados. Os assassinatos envolveram rituais de satanismo e magia negra. As vítimas foram encontradas despidas, castradas e com sinais de violência extrema. O caso gerou forte comoção popular e repercussão internacional, com controvérsias judiciais que duram até hoje. Na época, o caso foi atribuído a rituais de magia negra de uma seita chamada Lineamento Universal Superior.

Imagem: divulgação.

Pai violento

Outro episódio envolveu o soldador José Carlos Anjos, em 2022. Ele foi condenado a mais de 63 anos por homicídios qualificados de duas crianças em Curionópolis, cometidos com extrema crueldade. Os crimes abalaram a comunidade local pela brutalidade.

Imagem: divulgação.

Agora, foi a vez de  Paulo Guilherme da Silva Guerra, de  6 anos, encontrado morto dentro de uma mala. O crime chocou a cidade pelo nível de violência e brutalidade.

Esses casos representam alguns dos mais cruéis homicídios infantis que marcaram o Pará, causando revolta e comoção pública pela violência contra vítimas inocentes.

Diene

Mais de 50 anos atrás, houve outro episódio em que uma menina foi achada morta dentro de uma mala em Belém. Foi Diene Ellen, assassinada em 1º de novembro de 1973. A história chocou a população e ficou marcada na memória dos moradores. 

A vítima tinha apenas seis anos de idade e seu corpo foi encontrado dentro de uma mala, a exemplo do que ocorreu recentemente com o menino Paulo Guilherme. O crime foi cometido pelo próprio pai da criança.

Imagem: divulgação.

Anos após o crime, relatos de pessoas que tiveram contato com o assassino na prisão indicam que ele cumpriu pena e trabalhou dentro do presídio. A tragédia se tornou uma das histórias mais tristes e conhecidas na capital paraense. Até hoje, quando chega o Dia de Finados, em 2 de novembro, muitas pessoas visitam o túmulo de Diene Ellen, no cemitério São Jorge, na Marambaia, perto de onde foi encontrada a mala com o corpo do menino Paulo.

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