- 31 de outubro de 2025
Fundador do Global Citizen visita Quilombo do Abacatal antes do festival em Belém
O fundador e CEO do Global Citizen, Hugh Evans, visitou na última quinta-feira (30) a Comunidade Quilombola do Abacatal, localizada em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém. A visita faz parte da agenda do executivo na capital paraense, onde será realizado, neste sábado (1º), o Global Citizen Festival: Amazônia, no Estádio Olímpico do Pará (Mangueirão).
Durante o encontro, Hugh foi recebido por lideranças locais e conheceu o trabalho desenvolvido pela comunidade, que tem forte atuação na preservação ambiental e na valorização das tradições afroamazônicas. A líder espiritual do Abacatal, que participará do festival no sábado, destacou nas redes sociais a importância da visita:
“O Abacatal é um espaço de memória viva, onde conhecimento, costumes e tradições ancestrais se entrelaçam com a defesa do meio ambiente e a preservação da Amazônia Negra.”
A comunidade quilombola do Abacatal tem origem no século XVIII. Sua história remonta a 1710, quando o português Conde Antônio Koma de Melo, proprietário de um engenho de cana-de-açúcar, deixou a área como herança para as três filhas que teve com Olímpia, uma mulher escravizada. Desde então, o território se tornou um símbolo de resistência, cultura e ancestralidade, sendo reconhecido por sua luta em defesa do meio ambiente e dos direitos quilombolas.
O Global Citizen é uma plataforma de ação social que atua globalmente para erradicar a pobreza extrema e promover justiça social e ambiental. O festival, que reúne música e ativismo, acontece pela primeira vez na América Latina, e Belém foi escolhida como sede em razão da realização da COP30, que ocorrerá na cidade em novembro de 2025.
O Global Citizen Festival: Amazônia integra a campanha internacional “Protect the Amazon”, que busca arrecadar US$ 1 bilhão para financiar ações de conservação ambiental e apoiar comunidades indígenas, ribeirinhas e tradicionais da região amazônica.
O evento contará com apresentações de Chris Martin (Coldplay), Gilberto Gil, Anitta, Seu Jorge, Gaby Amarantos e Charlie Puth, além de performances de artistas e ativistas indígenas como Eric Terena, Kaê Guajajara e Djuena Tikuna.
Inspirado nas formas orgânicas da floresta e nas curvas dos rios amazônicos, o palco do festival foi projetado com painéis de LED sustentáveis, iluminação 360º e operação movida a energia solar.