- 10 de novembro de 2025
Festival Muita Onda celebra música paraense com mobilização social na FreeZone
O Festival Muita Onda divulgou, nesta segunda-feira (10), o line-up completo da sua 3ª edição, que acontece no dia 18 de novembro, na Freezone, na Praça da Bandeira, em Belém. Entre as atrações confirmadas estão Suanny Batidão, DJ Méury, Júlia Passos e outros grandes nomes da música paraense que prometem agitar o público em uma programação que une música, arte e mobilização social.
Com o tema “Pelas secretarias de juventude já! Luta e celebração no mesmo pulsar”, o festival celebra a força da juventude amazônica e a sua capacidade de transformar realidades por meio da arte e do ativismo.
Além das apresentações musicais, o Muita Onda traz como rostos da edição três nomes que simbolizam diferentes expressões da juventude amazônica contemporânea: Shayra Brotero, Matheus Sousa e Igor Bacelar (Tuppiniqueen).
Shayra Brotero, persona artística de Alecson Castro, é uma das drags mais potentes da região Norte. Multiartista, com mais de 15 anos de trajetória nas artes, Shayra apresentou o Festival Psica e foi vice-campeã do reality latino-americano Dinastia Drag. Sua arte celebra a ancestralidade afro-indígena e o orgulho amazônico.
Matheus Sousa, 25 anos, é artista visual, fotógrafo e educador natural de Ananindeua. Com trabalhos que unem afeto, acessibilidade e representatividade, ele participou de exposições como Levantes Amazônicos (Museu de Arte de Belém) e Janelas Para o Rio (Assembleia Paraense), além de atuar em projetos como Psica, Afropunk Experience, Amazônia em Rede e Se Rasgum.
Igor Bacelar, conhecido como Tuppiniqueen, é comunicador, professor de teatro e criador de conteúdo digital. Misturando humor, crítica social e cultura amazônica, Tupi se tornou uma voz representativa da juventude paraense nas redes sociais.Realizado pelo Cojovem, o festival é um projeto contemplado pelo edital do Rock in Rio, The Town e Amazônia Live, com patrocínio da Vale. A edição deste ano reforça o compromisso do evento em promover arte, diversidade e cidadania, reafirmando o poder da juventude amazônica quando cultura e mobilização caminham juntas.