- 29 de outubro de 2025
Megaoperação no Rio de Janeiro tinha 32 paraenses como alvos, diz Polícia Civil
A operação policial mais letal da história do Rio de Janeiro, que deixou 129 mortes, incluindo quatro policiais e 81 presos, e tinha como objetivo cumprir 100 mandados de prisão no Complexo do Alemão e da Penha contra membros da facção Comando Vermelho, tinha como alvo 32 paraenses, que integram a organização criminosa e coordenam o crime no Pará.
De acordo com a Polícia Civil do Pará, os 32 localizados na cidade do Rio de Janeiro, foram alvos da operação por comandarem a criminalidade organizada no Estado do Pará à distância. Os suspeitos são apontados por envolvimento em diversos crimes, como tráfico de drogas, organização criminosa, homicídios e roubos.
Segundo o governo carioca, a operação foi desenhado ao longo de um ano e 60 dias de construção logística. A Polícia Civil do Pará não disse se entre os 64 mortos estão os paraenses investigados.
Dois dos principais líderes do Comando Vermelho (CV) que atuavam na região do Lago de Tucuruí, no Pará, foram detidos. Entre os presos estão Rodrigo de Jesus Coelho, o “RD”, e Joelison de Jesus Barbosa, o “Fuzue”. Ambos eram alvos de investigações que apontam sua ligação direta com o tráfico de drogas e crimes violentos na região.

“RD” possuía dois mandados de prisão expedidos pela Justiça de Tucuruí e é investigado por tentativa de latrocínio. Já “Fuzue” foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de uso restrito.
Confira a nota da Polícia Civil do Pará:
“A Polícia Civil do Pará informa que participou da operação por meio de troca de informações com a Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ao todo, 32 investigados paraenses, localizados na cidade do Rio de Janeiro, foram alvos da operação por comandarem a criminalidade organizada no Estado do Pará à distância. Os suspeitos são apontados por envolvimento em diversos crimes, como tráfico de drogas, organização criminosa, homicídios e roubos. A PCPA mantém contato constante com a PCRJ, com a presença de policiais civis no Estado do RJ e permanente troca de informações de investigações e de inteligência.”